As opções vão rareando. Aparentemente, nenhum clube quer se arriscar a pagar um alto salário a um jogador que já causou tanto tumulto em suas passagens pela Europa. Em 2008, sua passagem por empréstimo ao São Paulo agradou à diretoria. Mas Carpegiani se recusa a trabalhar com o Imperador. Vanderlei Luxemburgo também não o quer no Flamengo, clube em que foi campeão brasileiro em 2009.
E tem ainda o fator “casa”. Adriano disse que deixou a Roma por saudade da família. Quer morar perto da favela onde nasceu e cresceu. Suas opções, portanto, parecem se restringir ao Rio de Janeiro.
Estima-se que seu salário seja de, no mínimo, R$ 500 mil por mês. Na Cidade Maravilhosa, o único clube que poderia arcar com essa despesa – tirando o Fla, que já o descartou – é o Fluminense, com ajuda de sua parceira Unimed. Mas o Tricolor já tem Fred, Emerson e Rafael Moura para a posição.
O Vasco é outro destino improvável. O Cruz-Maltino já trouxe Diego Souza, um jogador caro, e não parece disposto a abrir os cofres para uma contratação ainda mais custosa. O Botafogo também vive tempos de cortes de gastos, e já tem em Loco Abreu sua principal figura dentro de campo.
Resta saber se Adriano topará morar em Santos. A cidade do litoral paulista abriga o único clube que demonstra real interesse pelo futebol do atacante: o Santos. Mas será que o Imperador aceita morar em outra cidade que não o Rio de Janeiro?
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